Grupo de pesquisa - CEVALE 2014 |
Em 13 de junho de 1808, D. João
(príncipe regente) tomou posse do engenho de terras onde hoje é o atual Jardim
Botânico, com intuito de criar um lugar para fazer uma casa de pólvora e
cultivar plantas oriundas das índias orientais, como, noz moscada, canela e
pimenta-do-reino.
A casa de pólvora foi criada
porque D. João tinha medo de que Napoleão invadisse o Brasil, e caso isso
acontecesse ele estaria preparado;
Junto com a pólvora era colocada
a canfora (planta encontrada no Jardim Botânico e usada para a produção de Vick)
para sair menos fumaça das armas. Nessa casa de pólvora D. João colocava
escravos para trabalhar.
E esses eram chamados de “escravos-tigres”, que eram os responsáveis por carregar e depositar no local destinado os excrementos (fezes e urina).Enquanto carregavam os barris com excrementos o conteúdo espirrava em seus rostos deixando marcas horizontais que lembravam tigres.

O Jardim Botânico era o lugar que D. João mais gostava do Rio de Janeiro, porém, somente em 1890 passou a ser chamado assim, um ano após a proclamação da República
.
Brasão e Busto de Dom João VI |
Obra do escultor Rodolfo
Bernardelli, o busto e brasão de D. João VI, fundador do Jardim Botânico, foram
inspirados nas gravuras de Jean Baptiste Debret. Estavam originalmente situados
em frente Palma Mater. Foram encomendados por ocasião do centenário do Jardim
Botânico em 1908, pelo então diretor João Barbosa Rodrigues.
Pau-Brasil: Árvore que deu origem
ao nome do nosso país.
Na época de D.João, o Pau Brasil era muito raro devido a sua exploração. Desta
árvore era extraída a tinta vermelha, usada para roupas e tapetes da elite.
Uma das características mais importantes do pau-brasil é a madeira pesada, muito usada na fabricação de instrumentos musicais como, por exemplo, violinos, harpas e violas.
Árvore onde, de acordo com os
antigos, vivia o curupira, protetor da floresta, a Sumaúma é a árvore pela qual
os índios se comunicavam por meio de
batidas em seu tronco. É a maior árvore da floresta, e chega a viver até 900
anos.

No jardim botânico do Rio de Janeiro, tem uma sumaúma enorme (foto ao lado), onde Tom Jobim buscava inspiração. Essa mesma árvore está condenada, devido as pessoas ficarem pisando em cima das suas raízes.
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Cânfora |
Cânfora: Irmã da canela e do louro,foi trazida do extremo oriente (norte da China e do Japão) foi muito usada em óleos, incensos, remédios e como matéria-prima para celuloide e pólvora.
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Caneleira |

A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. O aromatizante gastronômico, muito popular, é retirado da porção interior da casca do caule. Ele é usado na confecção de chocolates e de licores, sendo igualmente ingrediente comum entre os temperos. Na esfera da cosmética são fabricados perfumes, xampus, sabonetes, bronzeadores e pastas dentais.
Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor,
sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções
para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos
negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas.
Os portugueses tiveram seu
primeiro contato com a canela em 1505, quando no Ceilão se depararam com a
casca de uma caneleira.

Elas são responsáveis pela respiração e transpiração dos vegetais e produzem o alimento para toda a planta (para isso, usam a água e os nutrientes absorvidos pelas raízes, a luz do Sol e o gás carbônico que elas retiram da atmosfera).
Cachoeira dos Primatas é uma cachoeira que fica dentro do Jardim Botânico é uma fuga rápida da agitada megalópole. Repleta de trilhas, grutas, cursos d'água e vias de escalada, a área é um playground natural para quem busca integração com a natureza. A trilha para a Cachoeira dos Primatas sobe suavemente por todo o seu percurso até a cachoeira. Sua vegetação é de Mata Atlântica secundária, sendo visível a diferença entre indivíduos jovens e com mais idade. Durante a trilha, passamos por formações rochosas interessantes e cruzamos dois riachos, um perene e outro intermitente.
Cachoeira dos Primatas é uma cachoeira que fica dentro do Jardim Botânico é uma fuga rápida da agitada megalópole. Repleta de trilhas, grutas, cursos d'água e vias de escalada, a área é um playground natural para quem busca integração com a natureza. A trilha para a Cachoeira dos Primatas sobe suavemente por todo o seu percurso até a cachoeira. Sua vegetação é de Mata Atlântica secundária, sendo visível a diferença entre indivíduos jovens e com mais idade. Durante a trilha, passamos por formações rochosas interessantes e cruzamos dois riachos, um perene e outro intermitente.
Os animais também fazem parte do grande acervo de riquezas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. E eles se alimentam dos alimentos da natureza, e não podem ser alimentados com comidas humanas, pois acabam se viciando e podem morrer em pouco tempo por abstinência.
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Frei Leandro |
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