Caminho do Ouro -Paraty/RJ

            Grupo Cevale- 2013 - 2ª EM


         
      

                                              Introdução


Este é nosso guia Oscar, que brilhantemente nos
           conduziu nesta inesquecível viagem ao passado.
O Caminho do Ouro tem a seguinte história: Foi na pré-história caminho das antas, depois utilizado pelos índios Guaianazes para ligar as tribos do Vale do Paraíba as tribos do litoral, finalmente calçada em pedras por escravos em 21 de agosto de 1660 a mando de nosso Vice- Rei Salvador Correia de Sá e Benevides, completando em 21 de agosto  2013, 353 anos de existência. 

Em 1728, dezesseis mil cabeças de "homens, animais e escravos" passam pelo Caminho do Ouro, pagando pedágio de duas patacas e quatro vinténs por cada pessoa, e quatro patacas por cada animal.

Uma caminhada inesquecível, onde foram restaurados e preservados trechos calçados do século XVII e XIX feitos pelos escravos que ligava Paraty à Diamantina. É pelo leito desse antigo caminho que realizamos a nossa caminhada, retornamos ao tempo em que os tropeiros subiam e desciam a serra, levando em lombo de burros as riquezas que deram ao Brasil o alargamento de suas fronteiras e as proporções continentais que hoje tem. A Porta para o “Eldorado“ das Minas Gerais em seus primórdios. Por este Caminho, considerado a primeira rota comercial das Américas passaram Ouro, Diamantes, o comércio de mercadorias entre os inúmeros Povoados e Vilas que ligavam Paraty a Diamantina, bem como Escravos e o Café. Ligava Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
O motivo de preservação destes importantes 2,5 km em nossa história deve-se ao fato de durante a decadência de Paraty (deixa de ser porto cafeeiro quando em 1870 entra em operação a ferrovia D. Pedro II ligando Guaratinguetá ao Porto de Santos até o redescobrimento novamente de Paraty como destino turístico a partir da inauguração da rodovia Rio - Santos em 1973) toda a Mata Atlântica se regenera e cresce em cima destes 2,5 km durante os 103 anos de abandono e decadência da cidade. O Caminho do Ouro foi redescoberto em 1998 e durante 5 anos equipes realizaram o trabalho arqueológico, abrindo ao público em 2003. A seguir, veremos informações e curiosidades passadas pelo nosso guia durante o percurso.

Um pouco da história deste parque

 arqueológico



No princípio a estrada no Caminho do Ouro, eram construídas em linhas retas. Com as mudanças das matas e os caminhos da água essas estradas eram danificadas, assim foram construídas caneletas junto à estrada para o escoamento (imagem), com o tempo foram feitas as curvas no caminho, para que assim as ações da natureza não interferissem na estrada.


             A estrada ia até Diamantina, porém com o tempo algumas pedras foram retiradas para a construção de algumas igrejas.
Furo feito para colocar a dinamite
Parte sem pedras em lugares que eram planos e parte com pedras em subidas e descidas, as grandes eram colocadas em lugares distantes do rio e as pequenas eram postas nas localidades próximas aos rios, fazendo com que fosse possível identificar se havia rios nas proximidades, para isso faziam um buraco, colocavam a dinamite e explodiam, e com as pedras menores os escravos iam construindo a estrada.

 Não havia cimento, todo o trabalho era escravo que já duram 363 anos e estes, acreditem,  carregavam pedras que passavam de toneladas.

Havia as chamadas: pedras "vigias" (imagem abaixo), que não eram destruídas. A cidade era murada e fortificada. havia um Posto de Controle, onde ficavam guardas para cobrar pedágios a pedido do rei. 
Por lá passavam animais, que eram recolhidos para amostragem, já que muitos destes carregavam dentro de seu corpo ouro em pó, que depois era retirado de suas fezes e entregue ao rei.



A viagem

Framboesa, os tropeiros a comiam para matar a a sede

Ferraduras e facas usadas pelas tropas



Túmulo dos tropeiros








   

      Como a viagem das tropas eram longas, no caminho eles se alimentavam de bananas, mandiocas (no caso o que eles plantavam e que a natureza oferecia) e também a Framboesa, que por serem suculentas matavam a cede de quem passava pelo caminho.

Quando um membro da expedição morria os companheiros dividiam todos os seus bens e cavavam um buraco e então enterravam o mesmo e lá deixavam uma faca o representando, eram colocadas pedras para demarcar o local do túmulo.


Conhecendo a biodiversidade da Mata Atlântica

Bromélia - Onde começa a vida na floresta
A água é o vilão do engenheiro, porém é vida, por isso que há uma grande biodiversidade, e existe uma grande relação da floresta com volume de água que contêm no rio, então se um dia a especulação imobiliária fugir do controle, quanto mais a floresta for desmatada, menos água potável haverá.
A vida marinha começa no Manguezal, onde são colocados os ovos, os siris, os peixes, etc. A vida na floresta começa na bromélia, que cresce nas árvores que retêm água, que por sua vez, o mosquito vai botar o ovo, a rã vai ir atrás do mosquito, a cobra vai caçar rã, e uma grande ave irá caçar a cobra, isto é teia trófica; 

 Existe mais de dez mil árvores diferentes da mata atlântica, a mais importante é o Palmito Jussara. (imagem)

Buracos na folhas feitos pela
natureza
Palmeira- Jussara
 Samambaia e a Avenca só vivem em áreas sombreadas, existem folhas com buracos e outras sem, porém esses buracos não foram feitos por insetos e sim pela própria geração da natureza, para que a luz do sol passe e ocorra a fotossíntese. Por ser um parque natural, quanto menos interferência humana, melhor.
Embaúba: árvore simbolo de
floresta secundária
 O Parque Nacional da Serra da Bocaina, é uma das unidades de conservação que é um centro histórico arqueológico, é também o que sobrou da estrada real, porque a floresta, depois de anos de abandono, se regenerou, cresceu devido a serrapilheira( restos de vegetação, como folhas, ramos, caules e cascas de frutos em diferentes estágios de decomposição, bem como de animais, que forma uma camada sobre o solo de uma floresta, funcionando como a principal fonte de nutrientes para a reconstrução da floresta e do seu ecossistema). Dois meses sem ninguém passar por lá já era suficiente para modificá-la.
Pode se visualizar as fases da vida de uma folha, que quando verde esta cheia de clorofila, amarela quando esta em processo de decomposição e quando está marrom significa que é apenas celulose.

Os portugueses foram os pioneiros na famosa globalização, ao começarem a colonizar as Américas; Os europeus exportavam nossos frutos e plantas e também traziam os seus. Um exemplo disso é o bicho-da-seda, que foi trazido para nosso país e junto a ele, veio a amoreira que é sua maior fonte de alimento.

         
     Cultura Caiçara- plantação de milho
    feijão e mandioca (Rotação de cultura).



Projeto Gênesis: reflorestamento- berçário da floresta





Jasmim -Colocavam álcool e faziam perfume



  


 













           
Bastão do Imperador - O imperador utilizava um bastão que tinha sua ponta sempre enfeitada e 
cravejada com pedras preciosas, daí o nome desta linda flor.

Um comentário:

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